Comecei a leitura deste livro por volta de 21h30min do domingo e conclui na madrugada de segunda-feira. A sinopse me deixou muito curiosa para descobrir o que guardava estas páginas, e apesar de um ou outro momento cansativo, vale mesmo à pena ler “Família”.
Dana tem um casamento maravilhoso com Hugh, não vê a hora que sua pequena filha venha ao mundo para finalmente ter a família que sempre sonhou, o que ela não esperava era que seu bebê nascesse de uma cor diferente da dela e de seu marido. A partir desse ponto o livro é recheado de suspeitas.

Hugh é de uma família branca e importante, ter uma filha negra fará com que ele cometa muitos erros em relação a Dana e sua doce e inocente filha.
Barbara Delinsky é o tipo de autora que descreve bem os sentimentos de seus personagens, temos completo acesso as emoções de Hugh. Percebemos como tudo isso está sendo difícil para ele, tudo que ele deseja é ficar com sua mulher e filha, ao mesmo tempo, não consegue deixar de pensar sobre o que as outras pessoas irão falar.
Dana é uma mulher forte, apesar de entender as atitudes de seu marido não consegue aceitar ou perdoar, durante quase todo o livro não tinha certeza se o casamento deles seria forte o suficiente para passar por tudo isso.
No decorrer da história muitas dúvidas são esclarecidas e percebemos que nem tudo que parece verdade, necessariamente é.
Esse é um livro que fala do peso do preconceito, das tantas dificuldades que as minorias vivem diariamente, principalmente em países de tradição “branca”. Em alguns momentos fiquei pensando se a autora não estava exagerando na importância da cor da pele de uma pessoa, mas quando parei para pensar de verdade sobre isso, vi que ela foi totalmente precisa.
Família é um livro que merece ser lido, entendido e dividido com outras pessoas. Quem sabe assim o mundo vire um lugar um pouco melhor.
Resenha do blog: As meninas que lêem livros
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