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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Clube de Leitura - Janeiro/2018


A Associação Amigos da Biblioteca Pública Municipal - ABT  C O N V I D A  você para mais um encontro do Clube de Leitura. Neste mês de Janeiro será o livro do escritor gaúcho Assis Brasil, com o livro CONCERTO CAMPESTRE.

Este é o 12º livro de Assis Brasil, que explora a tensão entre civilização e barbárie - refletida tanto no plano exterior, por meio do contraste entre a orquestra e a rústica paisagem campeira, quanto no interior, na personalidade de um homem que se deixa transportar pela música, mas é capaz de ir às últimas consequências para punir quem desobedece seu rígido código moral.

O Clube de Leitura, neste ano, está propondo uma "viagem literária" por todo o planeta. Estamos iniciando pelo Brasil, mais especificamente pelo Rio Grande do Sul, com esta obra. Venha participar deste tour literário. Traga sua sugestão de leitura para o próximo país a "visitar".

O CLUBE DE LEITURA se reúne sempre na última quarta-feira de cada mês (em Janeiro será dia 31), às 18 horas, na Biblioteca Pública Municipal (ao lado da Catedral).



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Nova Diretoria da ABT - Vacaria/RS

 


A nova Diretoria da ABT - Associação Amigos da Biblioteca Pública Municipal Theobaldo Paim Borges, de Vacaria, eleita no dia 25 de outubro, na Reunião Anual, realizada na Câmara Municipal de Vereadores,    às 18h30min, é composta dos seguintes nomes:
   
Presidente: ROSA AUGUSTA VARASCHIN GASPERIN
Vice-Presidente: ANDRÉ TESSARO
Secretária: MÁRCIA CRISTINE PEGORINI
Tesoureira: ALINE DOS REIS OLIVEIRA

     C O N S E L H O    F I S C A L

Titulares:
-ECLÉIA RODRIGUES DA SILVA COSTA
-MARINÊS BAVARESCO
-ALISSON BORGES

Suplentes:
-RAFAEL GRASEL
-MARLENE LONGHI
-CIRANO CISILOTTO

Missão: VAMOS FAZER DE VACARIA UMA CIDADE DE LEITORES !

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Feira do Livro de Vacaria 2016 - entrevista com o Patrono CELSO SISTO

1.             Sabemos que suas obras de literatura infanto-juvenil no Brasil tem excelente receptividade. A partir de sua experiência como escritor, como aumentar o número de leitores dessa área?
Nossa! São tantas coisas que podem ser feitas! Feira do Livro, com preparação prévia, trabalho continuado, projetos de leitura são sempre um coroamento para o trabalho. Mas isso só funciona mesmo em longo prazo. Acredito que o trabalho de formação do leitor envolve o poder público (as escolas), a Biblioteca Pública e as famílias. Envolver os pais nas atividades de promoção de leitura é garantir também uma relação afetuosa para a leitura... “Pais que contam e leem para seus filhos, filhos que contam e leem para seus pais”. Isso poderia ser um lindo projeto. Já vi acontecer em vários lugares! Não ficar centrado só na leitura de livros. A leitura envolve tudo: teatro, música, dança, artes visuais, ópera, circo, cinema, vídeo, etc. Associar as propostas de leitura literária com outras linguagens artísticas também são um caminho promissor. Fazer “rodas de leitura”, discussão de um texto curto, na hora, discussão de um filme... ah, são tantas coisas. Mas é preciso pensar com carinho no leitor, para que ele tenha opção de escolhas também: essa coisa de uma única leitura obrigatória (por bimestre, quase sempre) na escola é ruim. É preciso apresentar um “leque” de opções pensando na diversidade dos alunos...


2.             Como você se tornou escritor e um contador de histórias tão cativante?
Me tornei primeiro um contador de histórias: foi a formação em teatro que me levou a ser um contador de histórias (mas na minha família as minhas avós são grandes exemplos... a
convivência com elas, na casa delas, com os primos, a infância cheia de aventuras e as histórias de vida delas também foram sempre inspiradoras).
Comecei a escrever pensando nos meus alunos. Eu era professor de literatura de crianças do jardim de infância à 4ª série, numa escola no Rio de Janeiro. E foi para esses alunos, que comecei a escrever as minhas primeiras histórias: para contar para eles, na Biblioteca da Escola. Depois disso, não parei mais de escrever. Um dia, estava eu num evento para professores contando histórias e um editor me viu, veio conversar comigo, soube que eu tinha uns textos guardados, pediu para ler e foi assim que saiu o meu primeiro livro “Ver de ver meu pai”, ilustrado pelo Roger Mello e publicado pela editora Nova Fronteira.

3.             Como você constrói o contexto para suas histórias e de que modo surgem os personagens?
As histórias nascem da vida ao redor. E da vida que a gente guarda na memória também. Às vezes surgem de uma reportagem que vejo na TV e que fica martelando na minha cabeça. Às vezes, a letra de uma música me faz escrever uma história. Às vezes um fato que aconteceu comigo lá na infância é o ponto de partida da história. Mas também preciso dizer que não tenho nenhum compromisso com o que aconteceu de verdade comigo, isto é, muita coisa não aconteceu mesmo e eu invento! O mais importante pra mim é esse exercício da linguagem e da fantasia. A maneira como vou escrever e o quê de novo meu texto vai trazer. Os personagens nascem de observar gente que conheço, ou de imagina alguém ideal para viver aquela história que estou contanto. Não é necessariamente alguém que exista de verdade. Pode ser a mistura de muita gente. Ou pode ser totalmente inventado. É assim pra mim...

4.             Das obras que escreveu, tem alguma que é sua favorita? Por quê?

Ah... difícil dizer isso! Tenho várias favoritas. “Ver de ver meu pai”, que foi o primeiro. “Mãe África”, que nasceu de uma longa pesquisa no universo das histórias africanas, e que me fez conhecer e mergulhar cada vez mais fundo nessas historias populares. O livro “Diáfana”, que me deu 2 prêmios importantes (o prêmio Açorianos de 2011 de Livro do Ano e o Prêmio Açorianos de 2011 de Melhor Livro Infantil)...São tantos... Se eu ficar pensando, cada um dos 81 que já publiquei será importante por um motivo!

5.             Que orientações daria para quem quisesse ser contador de histórias?
Ler muito. Ler sempre. E começar a treinar: contar para os amigos, contar histórias para a família, contar histórias para os menores... Enfim... Ficar atento nas reações das pessoas para perceber o que funciona, o que agrada a que tipo de público, prestar atenção como você pode melhorar cada vez mais o seu jeito de comunicar-se com o público, o seu jeito de comunicar uma história... E não ter vergonha, não ter medo. Aliás, quanto mais a gente faz algo, mais a gente fica à vontade e vai perdendo a vergonha... Mas preste atenção numa coisa importantíssima: só conte aquelas histórias que mexerem com a sua emoção de verdade. Se uma história não te provoca nada, você também não poderá provocar, com ela, a emoção dos outros.

Celso Sisto

Porto Alegre, 03 de outubro de 2016.

domingo, 2 de outubro de 2016

Espaço infantil

A Biblioteca Pública Municipal Theobaldo Paim Borges oferece espaço para leitura infantil, com cadeiras e mesas próprias para crianças. Visite-nos…

Projeto “Leia, empreste, devolva"

No mês de julho de 2016, foi retomado o Projeto “Leia, empreste, devolva” nos dois principais pontos de ônibus de Vacaria, localizados na Rua Borges de Medeiros, ao lado do Hospital Nossa Senhora da Oliveira. Este projeto tem por objetivo disponibilizar leitura às pessoas enquanto esperam o ônibus. Elas podem levar livros para casa, emprestar para outras pessoas, e devolver no ponto de ônibus ou na Biblioteca Pública Municipal Theobaldo Paim Borges.