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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Clube da Leitura - mês de agosto de 2018

O Clube da Leitura da Biblioteca Pública Municipal Theobaldo Paim Borges escolheu, para a leitura deste mês,  o livro SEGREDOS, do escritor vacariano Bolivar Soares .

O encontro será no dia 25 de agosto, sábado, às 10h, na Biblioteca Theobaldo paim Borges, Rua Borges de Medeiros, 1399 - Centro, em Vacaria/RS, com a presença do autor.

Sinopse do Livro: Segredos
"Quando, após o que eu chamaria de arranca-rabo, do qual participa boa parte dos personagens do livro, a matriarca da família Souza e Lima anuncia:
- Acho que nossos problemas estão se acabando.

O leitor certamente dirá: “e que problemas!”. Pois problemas em literatura, vocês sabem, são provocados pela existência de boas tramas. E Segredos, este alentado romance de estreia de Bolivar Soares, é o mais pródigo em boas tramas dos muitos que li nos últimos tempos – tantas que eu, cultor do subgênero televisivo que sou, diria a vocês sem pestanejar: sim, esse livro daria uma ótima novela.

Mas não é telenovela o que Bolivar Soares faz em Segredos, é literatura, e a diferença entre uma coisa e outra não é apenas relativa. Este, sem dúvida, é um romance; e o que posso dizer a respeito dele, é que se trata de um romance como há muito tempo não se lia. Na contracorrente da literatura atual, que se esmera em mais sugerir do que dizer (e menos ainda afirmar), em que tudo pode ser, mas nem sempre é, e por isso nunca rende mais do que 150 páginas em corpo graúdo, Bolívar faz uma verdadeira reversão de expectativa no gênero e produz uma obra que eu chamaria de versão pós-moderna de “Crônica da Casa Assassinada” (lembram? Lúcio Cardoso, um grande, imenso, escritor, ora caído no mais injusto esquecimento).

Sinopse e foto: Livraria da Travessa

Sobre o autor: Bolivar Soares

Natural de Vacaria/RS, possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000), graduação em Letras pela Fundação Universidade do Tocantins (2011), especialização em Homeopatia pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (2003),especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015) e mestrado em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). É Atualmente professor Horista de Graduações em Saúde do Centro Universitário UNIFACVEST-SC. Atua nas áreas da Saúde, Educação e Cultura.

Fonte: Currículo Lattes

terça-feira, 26 de junho de 2018

O que importa é o amor - Marcelo Cezar pelo espírito Marco Aurélio


Magnólia é uma mulher que, como muita gente, enxerga a vida de maneira negativa. Atormentada por seus medos, preconceitos e maledicência, é incapaz de enxergar a beleza da vida. Ela não percebe que tudo aquilo a que dá importância, seja bom ou ruim, passa a fazer parte do seu dia a dia. Quando acredita na força do mal, está alimentando essa energia dentro dela. Sob essa influência, o medo anula sua ousadia, cria empecilhos para seu progresso, atraindo tudo o que Magnólia mais teme.

Contudo, o mal é temporário e a evolução é fatal. A vida transforma erros em experiência e melhora o nível das nossas escolhas. Aprendemos que só o bem é real e capaz de nos proporcionar uma vida melhor. Magnólia entendeu essa verdade e descobriu que a coragem e o amor verdadeiro são essenciais para a conquista da felicidade.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

O pêndulo de Foucault - Umberto Ecco


Um dos romances mais famosos de Umberto Eco ganha reedição com novo projeto gráfico de capa e miolo Casaubon, Belbo e Diotallevi são redatores da editora Garamond, na Milão do início da década de 1980. Cansados da leitura e releitura de incontáveis manuscritos de ciências ocultas, eles acabam encontrando indícios de um complô que teria surgido em 1312 e atravessado, encoberto, toda a história do planeta até o fim do século XX. Os agentes e beneficiários dessa trama secreta seriam os templários e os rosa-cruzes, cujo objetivo maior era dominar o mundo. Em O pêndulo de Foucault, Umberto Eco aborda questões contemporâneas como a emergência do irracionalismo high-tech, as síndromes do final do milênio, o mundo dos signos e os segredos da História. Aliando a tudo isso muito suspense, ocultismo e crimes misteriosos, Eco é ao mesmo tempo erudito e bem-humorado.
Fonte: Saraiva

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Clube do Livro do mês de Junho

    O Clube do Livro deste mês abordará a obra "Na berma de nenhuma estrada", do escritor moçambicano MIA COUTO.

O encontro será:


  • dia 27/06/18 - quarta-feira
  •  horário: 18h
  •  na Biblioteca Pública Theobaldo Paim Borges.


Conheça a biografia de Mia Couto, a seguir relacionada:   



Antônio Emílio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto, nasceu em 5 de Julho de 1955 na cidade da Beira em Moçambique. É filho de uma família de emigrantes portugueses. O pai,Fernando Couto (**), natural de Rio Tinto, foi jornalista e poeta, pertencendo a círculos intelectuais, tipo cineclubes, onde se faziam debates. Chegou a escrever dois livros que demonstraram preocupação social em relação à situação de conflito existente em Moçambique. Mia Couto publicou os seus primeiros poemas no jornal Notícias da Beira, com 14 anos. Iniciava assim o seu percurso literário dentro de uma área específica da literatura – a poesia –, mas posteriormente viria a escrever as suas obras em prosa. Em 1972 deixou a Beira e foi para Lourenço Marques para estudar medicina. A partir de 1974 enveredou pelo jornalismo, tornando-se, com a independência, repórter e diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) – de 1976 a 1979; da revista semanal Tempo – de 1979 a 1981 e do jornal Notícias – de 1981 a 1985. Em 1985 abandonou a carreira jornalística.

Reingressou na Universidade de Eduardo Mondlane para se formar em biologia, especializando-se na área de ecologia, sendo atualmente professor da cadeira de Ecologia em diversas faculdades desta universidade. Como biólogo tem realizado trabalhos de pesquisa em diversas áreas, com incidência na gestão de zonas costeiras e na recolha de mitos, lendas e crenças que intervêm na gestão tradicional dos recursos naturais. É diretor da empresa Impacto, Avaliações de Impacto Ambiental. Em 1992, foi o responsável pela preservação da reserva natural da Ilha de Inhaca.

Mia Couto é um “escritor da terra”, escreve e descreve as próprias raízes do mundo, explorando a própria natureza humana na sua relação umbilical com a terra. A sua linguagem extremamente rica e muito fértil em neologismos, confere-lhe um atributo de singular percepção e interpretação da beleza interna das coisas. Cada palavra inventada como que adivinha a secreta natureza daquilo a que se refere, entende-se como se nenhuma outra pudesse ter sido utilizada em seu lugar. As imagens de Mia Couto evocam a intuição de mundos fantásticos e em certa medida um pouco surrealistas, subjacentes ao mundo em que se vive, que envolve de uma ambiência terna e pacífica de sonhos – o mundo vivo das histórias. Mia Couto é um excelente contador de histórias. É o único escritor africano que é membro da Academia Brasileira de Letras, como sócio correspondente, eleito em 1998, sendo o sexto ocupante da cadeira nº 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.

Atualmente é o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no exterior e um dos autores estrangeiros mais vendidos em Portugal. As suas obras são traduzidas e publicadas em 24 países. Várias das suas obras têm sido adaptadas ao teatro e cinema. Tem recebido vários prêmios nacionais e internacionais, por vários dos seus livros e pelo conjunto da sua obra literária.

É, comparado a Gabriel Garcia Márquez e Guimarães Rosa. Seu romance Terra sonâmbula foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Em 1999, o autor recebeu o prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto de sua obra e, em 2007 o prêmio União Latina de Literaturas Românicas.


Fonte da biografia: Blog Oficial do escritor - Mia Couto

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Não espere pelo epitáfio! Provocações Filosóficas


O livro de Mario Sergio Cortella é fácil de ler e muito agradável, nada daqueles livros de filosofia densos e de difícil compreensão para a maioria de nós mortais. Ele reúne vários “insights”, são pequenos capítulos em que o autor mescla conhecimentos filosóficos gregos, italianos, orientais, passagens bíblicas, literatura e música popular entre outras e diversas fontes, sinalizando que podemos pensar a partir de diversas perspectivas e tudo serve de ponto de partida para o aprendizado. Tudo de uma forma leve e descontraída, que deixa o leitor à vontade e intrigado para perguntar a si mesmo sobre vários aspectos da vida.

Filosofia e coaching tem uma ligação estreita. Ambos partem da premissa que as respostas encontram-se dentro de cada indivíduo, toda sabedoria e poder está latente. Além disso, as grandes ferramentas para acessar o poder e a sabedoria, tanto para a filosofia quanto para o coaching, são o autoconhecimento e o questionamento.

O primeiro capítulo é o que dá nome ao livro: Não espere pelo epitáfio. Esclarecendo a palavra, epitáfio são as palavras gravadas na lápide do túmulo. Muitas vezes, palavras de pesar sobre o que poderia ter sido e/ou feito em vida, porém, por medo ou diversos motivos não foram realizados. Cortella traz uma interpretação do caminho do meio, termo cunhado no budismo, que no sentido original dos ensinamentos está longe de ser omisso diante da vida, e sim consciente de todas as escolhas, mais ou menos radicais. No fundo, traduz de forma diferente a essência.

Citarei apenas alguns capítulos e os meus questionamentos em particular, entre parênteses, para que tenham uma ideia do que os aguarda no livro:

O fim nunca está próximo (de onde o ser humano tirou a ideia de ciclos, épocas, prazos? Será que tudo necessita ter um fim? E o que faremos nesse meio tempo?);
Ouvir um bom conselho (ou viver a própria experiência? O que tem mais validade?);
 A obra intangível (que tal olhar além da superfície?);
Cautela com a laborlatria (será que o trabalho enobrece o homem? Ou o inverso é verdadeiro?)
Convido a todos que não esperem pelo seu epitáfio! É um livro de menos de 200 páginas e dá para ler em menos de uma semana. Eu o li em dois dias, as páginas estão cheias de anotações, reflexões e insights que surgiram durante a leitura. Que tal sair da zona de conforto?

Resenha de Alexandre Nakandakari
Disponível em: Questão de Coaching