sábado, 23 de julho de 2022

"Poemas para jovens inquietos" - Sérgio Capparelli

Do celebrado autor de Boi da cara preta e Os meninos da Rua da Praia. Ainda bem que existe a poesia e a arte para dar vazão ao desassossego de jovens inquietos de todas as idades. E é pelos versos certeiros do celebrado escritor Sérgio Capparelli que enxergamos esta época digital em que vivemos – principalmente sob a ótica de adolescentes e jovens, os inquietos por natureza. Vivemos em um tempo que muda constantemente, que nos foge por entre os dedos e nos surpreende a cada instante. Às vezes recusamos esse tempo. Às vezes o abraçamos. Duplamente – porque também mudamos. Assim, os namoros são pelas redes sociais. A rebeldia ganha novas formas e expressões, e o mundo, ao alcance de um clique, se descortina a quem tiver curiosidade – e um bom acesso à internet.

Fonte: L&PM Editores


 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

"Escravidão - volume III" - Laurentino Gomes


 O tão esperado terceiro e último volume da trilogia Escravidão, de Laurentino Gomes Do autor dos best-sellers 1808, 1822 e 1889 Na tarde em que o príncipe dom Pedro chegou às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, o Brasil estava empanturrado de escravidão. Comprar e vender gente era o maior negócio do novo país independente. Homens e mulheres escravizados perfaziam mais de um terço do total de habitantes, estimado em 4,7 milhões de pessoas. Outro terço era composto por negros forros e mestiços de origem africana – uma população pobre, analfabeta e carente de tudo, dominada pela minoria branca. Os indígenas, já dizimados por guerras, doenças e invasão de seus territórios, sequer apareciam nas estatísticas. O último livro da trilogia Escravidão é dedicado ao século XIX; à Independência; ao Primeiro e ao Segundo Reinados; ao movimento abolicionista, que resultou na Lei Áurea de 13 de maio de 1888; e ao legado da escravidão, que ainda hoje emperra a caminhada dos brasileiros em direção ao futuro. A escravidão era, na definição de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, "um cancro que contaminava e roía as entranhas da sociedade brasileira". Disseminado por todo o território, o escravismo perpassava todas as atividades e todas as classes sociais. Maior território escravista da América em 1822, o Brasil assim se manteria até o final do século XIX, com sua rotina pautada pelo chicote e pela violência contra homens e mulheres escravizados. Nenhum outro assunto é tão importante e tão definidor da nossa identidade nacional quanto a escravidão. Conhecê-lo ajuda a explicar o que fomos no passado, o que somos hoje e também o que seremos daqui para a frente. Em um texto impactante e ricamente ilustrado com imagens e gráficos, Laurentino Gomes lança o terceiro volume de sua obra, resultado de 6 anos de pesquisas, que incluíram viagens por 12 países e 3 continentes.

Fonte: Martins Fontes

quinta-feira, 21 de julho de 2022

"100 crônicas de sucesso + 4 inéditas" - Martha Medeiros

 

Uma das mais bem-sucedidas escritoras brasileiras, Martha Medeiros completa 25 anos escrevendo crônicas semanalmente publicadas por jornais em todo o país. Fazer sucesso neste tipo de escrita é algo raro no Brasil, mas Martha tem o dom de encantar e instigar; de questionar e inspirar. Tem milhares de leitores fiéis que a tratam como uma amiga, uma pessoa da família. O poder da crônica é justamente oferecer um papo onde quem lê se sente íntimo de quem escreve.

Para celebrar este aniversário, ela selecionou as 100 crônicas de maior sucesso em toda a sua carreira. A maioria das colunas é sobre relacionamentos – amorosos e consigo mesmo. Alguns desses textos viralizaram na internet – como Uma oração para os novos tempos, escrito em 2013 e que ganhou as redes em 2018. Há textos que foram equivocadamente atribuídos a outros escritores, outros costumam ser citados em palestras e muitos fizeram diferença na vida de pessoas.

Entre eles estão: O mulherão, A melhor versão de nós mesmos e A morte devagar – conhecida nos países latinos como Muere lentamente e nos países de língua inglesa como Die slowly. E há também alguns textos inéditos. No último, que encerra este livro, ela escreve: “Somos um grão de areia, daqui a alguns anos nem seremos mais lembrados, a não ser que tenhamos sido generosos, agradáveis e tivermos repartido nosso conhecimento.” Com certeza, Martha Medeiros será lembrada por muitas e muitas gerações.


quarta-feira, 20 de julho de 2022

"As coisas humanas" - Lya Luft

Lya Luft é generosa: em tempos de literatura ensimesmada, a escritora – criadora radical – mais uma vez convida o leitor a ter lugar em sua intimidade.

Trata-se de uma artista que encara a vida – que enfrenta a dor maior da vida – com a costura das palavras. Por meio da prosa poética única que caracteriza sua obra, para a qual só há uma classificação, “o gênero Lya Luft”, a autora reflete acerca daquilo que define como As coisas humanas, contemplando o lado belo e o feio da existência, as coisas leves e pesadas, aquilo com que se lida de modo simples e o que é difícil suportar. Lya convoca o leitor e vai desvelando significados: infância e velhice, alegria e terrores, família, solidão e amor, trabalhos e luta, beleza, mistério e morte – tudo o que nos torna seres humanos.

 Fonte: Record